Escolhas

Sorte do dia...

É comum encontrar pessoas acomodadas
em relacionamentos falidos, 

achando que não há vida fora daquele universo. 

Acostumaram-se à submissão 

e perderam a própria identidade. 

Muitas vezes, nem o amor existe mais, 

apenas ele se retroalimenta do sentimento de posse. 

Muita gente tem disposição para viver mergulhada em tristeza, 

mas não possui coragem suficiente para abrir a porta 

e trilhar novos caminhos. 

É preciso ter consciência de que relacionamentos acabam. 

E isso não é o fim. 

Quase sempre é a janela aberta para o recomeço. 

Superação

Relacionamentos acabam. 

Infelizmente, mas acabam. 

E, geralmente, quando findam,

um lado sofre mais que outro. 

Isso acontece com a maioria dos mortais. 

É quase uma regra e não conseguimos aprender com ela. 

A cada relacionamento intenso que naufraga, emergem desilusão, 

tristeza, solidão, geralmente acompanhadas 

pela sensação de uma dor eterna. Mas passa. 

É duro, é complicado recomeçar, 

é cruel lidar com a ideia de fracasso. 

Mas passa. Espere um pouco mais que passa.

Permitir-se

Quando foi que você conheceu novos lugares? 

Fez outras amizades? 

Respirou bons ares? 

O mundo é grande e a vida é curta, 

e estão à nossa frente, 

prontos para serem desfrutados. 

Como já dizia o poeta na canção mineira 

“é preciso aprender a tentar, não ter medo, não parar”. 

O céu, as matas, as ruas, as estradas, as cidades, 

os rios, tudo isso é presente de Deus, 

estão aqui para colorir e alegrar a existência. 

Somente se libertando das paredes e 

amarras que detém o fluxo contínuo da vida, 

é possível conhecer, aprender e amar 

a diversidade que há mundo afora. 

Na sombra da Oiticica

Imagine a vida que deseja e caminhe em direção a esse ideal. 

Mas seja realista com as metas. 

Procure trilhar o caminho mais honesto e coerente possível 

para realizar seus sonhos. 

A maioria das pessoas deseja
felicidade, dinheiro e saúde. 

Mas tudo isso é consequência, não causa. 

Tranquilidade financeira e dignidade pessoal 

resultam de ações bem planejadas.

 E lembre-se de valorizar suas conquistas,

 independente da importância atribuída por outros. 

Elas são suas e, por isso mesmo, 

as que têm real valor. 

"Cartões da Sorte"

Os textos da jornalista Natercia Rocha e as fotografias da bióloga Margareth Muniz, que
compõem os cartões de “Viva o Tempo que se chama hoje”, abordam sentimentos
comuns a todos e marcam um gol com as singelezas da alma.
A linguagem literária e os flagrantes peculiares da natureza interagem diretamente com o leitor, unindo situações corriqueiras que vibram alto para a vitória do amor próprio e do respeito ao próximo.

                                                                   Cartões Postais